Poderia-se dizer que nem mesmo o mais otimista dos macauenses esperavam uma reação tão danosa, dos vereadores em sessão na câmara municipal de Macau ocorrida na última [segunda, 22], mas o tratamento dado aos “nobres” vereadores proferido pelo prefeito Kerginaldo Pinto, mais cedo ou mais tarde, era de se esperar uma espécie de rebelião por parte dos edis macauenses, acostumados a receber alento quando insatisfeitos, agora vive a água e pão.
Kerginaldo recebeu uma espécie de pancadaria por parte dos vereadores, sem exceção e, sem ninguém para defender o Pinto, o que se viu na sessão foi um massacre ao prefeito. Ao contrário do que se possa imaginar, as contundentes críticas não partiram da oposição. O fogo amigo foi disparado por vereadores aliados, o que deixou explícito o processo de isolamento do chefe do Poder Executivo local. A ausência do gestor no município foi um dos motivos, mas não o único. O descontentamento dos parlamentares foi geral.
Maior defensor do prefeito, Pinto, também engrossou o coro dos descontentes. O vereador Champirra usou o tempo a que tinha direito para falar de sua indignação. Champirra em seu pronunciamento disse que o prefeito tomasse jeito. "Desse jeito eu não vou poder está aqui defendendo o nome dele. Ele tome atitude”
Já o vereador Lampião, governista fervoroso disse que o prefeito está se escondendo dele, pois há quase 30 dias que seu nome está em uma agenda pra ser atendido, mas o Pinto é escorregadio disse o vereador e não atende ele.
Não parou por aí! O vereador Oscar Paulino, coadjuvante no rompimento político de Veras e o Pinto, disse que Kerginadlo tem que assumir o lugar de prefeito e dar um jeito no desmando.
Na cidade não é só o prefeito que some, sua popularidade já sumir há tempos, e os problemas só aumentarem, os vereadores governistas decidiram enfim, ficar ao lado do “povo”, quero dizer deles, pois essa encenação acaba logo que o prefeito chamar cada um deles pra conversa de pé de ouvido.
E as críticas se seguiram…
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